quinta-feira, 15 de março de 2012

Rodeada de grávidas!

Eu sei que os nossos governantes queixam-se da falta de nascimentos no nosso país (e mais incentivos, já pensaram nisso?) mas eles dizem isso porque não conhecem as mesmas mulheres que eu...não sei o que se passa mas ando a existir a um verdadeiro baby boom, até me pergunto se será impressão minha ou andam todas grávidas?
Desde amigas, colegas, conhecidas, esposas de colegas, completas estranhas que vejo na rua, todas elas exibem alegremente a sua barriguita e já tratam pelo nome aquele tesourinho que dentro de momentos fará parte das suas vidas para sempre e estou felicíssima por todas elas (a sério!) e compreendo que os assuntos passem de compras, sapatos, casa, trabalho, namorados para fraldas, chupetas, ecografias, cesarianas, epidurais...o problema é que como ainda não faço parte desse mundo, começo a sentir-me deslocada, triste, só e abandonada no meio destas barriguitas todas. Depois tenho que gramar com a fatídica pergunta: “ Então só faltas tu! Para quando?" (buff, eu e umas quantas mais mas só vêm a minha pessoa). Mas tenho de admitir que ao ver este entusiasmo todo, parece que nasce em mim uma vontade enorme de também querer fazer parte desse mundo (querido não te assustes, é só vontade),os sapatinhos, as babetes, o casaquinhos...acho aquilo tão fofo e precioso, provavelmente será o meu relógio biológico a mostrar-me que já está na horinha de ajudar ao aumento da natalidade e até já sinto o meu útero aos saltos mas (agora vou falar com o meu útero) meu querido, é melhor aguentares os cavalos porque não haverá fecundação aí dentro tão cedinho porque o momento não é propício, economicamente falando, para enfrentar uma aventura destas por isso não me pregues uma partida, ok?

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